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Proposta rebaixada serve de combustível para a greve

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29 de setembro 2016

A arrogância dos bancos nas negociações gerais da Campanha Nacional Unificada 2016 está servindo de combustível para a luta da categoria contra a proposta de reajuste rebaixado mantida na rodada de ontem (28/09), com o Comando Nacional dos Bancários.

Neste 24° dia de greve, foram paralisadas 13.246 agências bancárias no país e 29 Centros Administrativos nos 26 Estados e no Distrito Federal, nesta que já é a maior greve dos últimos anos.

No Paraná, as bases da Fetec-CUT/PR fecharam aproximadamente 90% das agências do interior e mesmo com Interditos Proibitórios conseguidos pelo HSBC, Bradesco e Santander em algumas bases, a categoria manteve os braços cruzados em 824 agências e em sete Centros Administrativos.

“Apesar das artimanhas dos bancos, que ameaçam bancários e bancárias a voltar ao trabalho e aceitar o arrocho nos salários, a greve se mantém forte, porque todos sabem como é difícil suportar pressões diárias para atingir metas, cada vez mais altas, e não ter esse esforço reconhecido no final”, ressalta Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina.

Por Armando Duarte Jr.