Graças à intransigência dos bancos, a greve nacional da categoria entra hoje (30/09) em seu 25º dia e está prestes a bater o recorde de paralisações feitas nos últimos 13 anos.

Neste período, somente em 2009 e em 2004 a mobilização durou tanto tempo, com, respectivamente, 28 dias e 30 dias de greve. Em 2009, por conta do descontentamento com a proposta específica apresentada pela Caixa Econômica Federal, os empregados continuaram de braços cruzados por mais 13 dias, enquanto o restante dos bancários e bancárias encerraram o movimento no 15º dia.

Essa demora em definir as negociações, na avaliação de Regiane Portieri, presidenta do Sindicato de Londrina, gera cansaço, mas por outro lado aumenta muito a insatisfação com a postura irresponsável da Fenaban, que insiste com uma proposta rebaixada já rejeitada três vezes na mesa pelo Comando Nacional dos Bancários.

“O importante para nós é manter a organização e a resistência. Estamos em luta por avanços e não podemos aceitar um índice de reajuste que provoca perdas em nosso poder de compra no momento em que os bancos continuam multiplicando seus lucros e cobrando metas cada vez mais altas”, argumenta Regiane.

Por Armando Duarte Jr.