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Comissão discute proposta para ampliar proteção para a categoria

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30 de novembro 2017

A reunião da Comissão Bipartite de Segurança Bancária, realizada na quinta-feira (30/11), em São Paulo, entre representantes da Contraf-CUT e da Fenaban, deu continuidade às negociações sobre as alterações dos itens do artigo 33 e do 31 da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), que visam ampliar os direitos dos bancários vítimas de extorsão mediante sequestro.

Na reunião anterior, os bancos aceitaram promover mudanças no texto da cláusula 33-C, que passou a dar às vítimas de extorsão mediante sequestro a possibilidade de realocação para outra agência ou posto de atendimento bancário.

Agora, as alterações reivindicadas pelos representantes dos bancários exaltam a necessidade da inclusão do crime também nos itens A, B e D do artigo 33 e do 31 da CCT. “Entendemos que o bancário pode ser vítima de extorsão mediante sequestro e ter sua vida impactada fortemente, por isso, precisamos criar uma proteção para os trabalhadores e suas famílias”, afirmou Gustavo Tabatinga, coordenador do Coletivo Nacional de Segurança da Contraf-CUT.

A Fenaban se comprometeu em avaliar as alterações e discutirá os próximos passos com os trabalhadores na próxima reunião, que será agendada para 2018.

Investimentos em segurança

Os representantes da categoria reivindicaram a criação de um novo modelo de segurança que sugere a instalação de equipamentos de segurança em 10 agências em cinco bancos de grande representatividade.

“A intenção é criar um piloto desse novo método para que possamos acompanhar e avaliar os pontos positivos e negativos”, explicou Gustavo.

A Fenaban não se posicionou sobre a reivindicação e criará um calendário para discutir o assunto.

Fonte: Contraf-CUT