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Reunião com Regional do BB discute corte de vagas e metas

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31 de março 2016

A presidenta do Sindicato de Londrina, Regiane Portieri, e a secretária Geral, Gisa Bisotto, estiveram reunidas ontem (30/03) com o superintendente Regional do Banco do Brasil, Pablo Ricoldy, para debater as demandas dos funcionários da base territorial da entidade.

O primeiro ponto discutido foi relacional às questões de segurança, envolvendo as explosões ocorridas nas agências, em especial do interior. Essas explosões causam bastante prejuízo à estrutura das agências, que precisam de obras para voltar à atividade normal. As que ainda não foram reformadas estão trabalhando com atendimento contingenciado, sem movimentação de valores.

O superintendente explicou que, como não é uma particularidade da região de Londrina, estas obras decorrentes de explosões e roubos obedecem uma fila de atendimento por parte do setor específico do banco.

“Nós solicitamos ao Regional a interferência para agilizar a execução das obras, visando trazer a normalidade aos funcionários e aos cidadãos dessas cidades, que muitas vezes só contam com o BB para atendimento bancário”, relata Gisa Bisotto.

Outro assunto abordado foi a adequação do quadro de funcionários do banco à Portaria nº 17 do Dest (Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais). Esta adequação gerou corte de vagas em todo o país.

De acordo com Pablo Ricoldy, a redução de dotação para enquadramento na regra imposta pelo Dest obedeceu critérios de fluxo de atendimento e negócios das agências. Algumas agências perderam mais, outras menos e outras não tiveram alteração de dotação.

No debate com o Sindicato, o superintendente Regional informou que a adequação acontecerá de forma bastante natural, com as movimentações normais que acontecem dia a dia, como, por exemplo, quando ocorrem aposentadorias, promoções, transferências pela vontade do funcionário.

“Nossa preocupação é com o tratamento que será dispensado aos funcionários nas agências que têm excedentes”, ressalta Gisa, dizendo que neste sentido, o Regional garantiu que ninguém será pressionado a deixar o lugar em que trabalha ou será obrigado a pedir transferência.

“Em âmbito nacional, o movimento sindical está se organizando para combater essa Portaria. Há muito tempo a ampliação do quadro do BB está presente nas Campanhas Salariais e em mesas permanentes de negociação. E, agora, além de não contratar, o banco vem com uma medida que prevê a redução forçada. Todos nós, funcionários do BB, precisamos nos engajar nesta luta, pois só com a mobilização será possível conquistar a regularização de pessoal”, conclama.

 

Cobrança de metas

 

Na reunião também foram abordadas outras questões pontuais, entre as quais as metas. “Solicitamos sensibilidade e bom senso do superintendente na cobrança de metas, em especial quando as agências apresentam problemas com o sistema, reformas ou outras situações que interferem no andamento normal do trabalho e, por consequência, afetam o desempenho”, explica a secretária Geral do Sindicato de Londrina.

Gisa Bisotto lembra aos funcionários e funcionárias que o Sindicato tem assinado com todos os bancos, inclusive o BB, o Acordo de Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho. “Qualquer conflito ocorrido no local de trabalho pode ser denunciado. O Sindicato vai manter o sigilo do denunciante e encaminhará a denúncia ao setor do banco que faz a averiguação da situação e definir as providências a serem tomadas. Eles têm prazo de 45 dias para responder ao Sindicato sobre as demandas apresentadas”, finaliza.