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Santander Brasil acumula lucro de R$ 5,8 bilhões em apenas seis meses

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31 de julho 2020

O Santander Brasil obteve lucro líquido de R$ 2,02 bilhões no segundo trimestre deste ano, o que representa uma queda de 40,76% em relação ao resultado apurado no mesmo período do ano passado.

De acordo com o balanço da filial do banco espanhol, um dos fatores que levou a essa redução foi a destinação de um volume maior de recursos para as PDDs (Provisões para Devedores Duvidosos), levando em conta o os reflexos da pandemia no País.

O lucro líquido acumulado pelo Santander no primeiro semestre ficou em R$ 5,8 bilhões, valor que aponta uma redução de 14,7% na comparação com R$ 6,8 bilhões contabilizado no mesmo período do ano passado.

O retorno sobre o patrimônio líquido médio, que indica a lucratividade dos bancos, atingiu 12% em três meses e 17,1% no primeiro semestre. No primeiro trimestre, havia atingido 22,3%.

As PDDs ficaram em R$ 6,53 bilhões, alta de 90,8% em relação ao trimestre anterior e de 111,3% em relação ao mesmo período de 2019. A provisão extraordinária ficou em R$ 3,2 bilhões, devido aos impactos da pandemia do coronavírus.

Já o índice de inadimplência do banco ficou em 2,4% ao final do segundo trimestre, com recuo 0,6 ponto percentual na comparação trimestral e anual.

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias ficaram em R$ 4,102 bilhões, o que representa uma queda de 11,9% na comparação com o mesmo período de 2019 e de 8,5% no trimestre.

A carteira de crédito total, registrou um crescimento de 20,5% em 12 meses, alcançando R$ 382,8 bilhões - ao final de junho de 2019 foi de R$ 317,6 bilhões.

Segundo informou o Portal G1, a matriz do Santander da Espanha registrou prejuízo líquido recorde de 11,1 bilhões de euros (US$ 13 bilhões) no segundo trimestre, sofrendo o maior impacto registrado até o momento por um banco europeu em meio à crise desencadeada pela pandemia do novo coronavírus.

A Espanha, assim como o Brasil, são os principais mercados do Santander, e foram alguns dos mais afetados pelos efeitos da pandemia do novo coronavírus.

Fonte: G1